Quais são as diferenças entre repetidores, hubs, pontes, switches, roteadores e gateways?
Sep 09, 2024
Antes de mergulhar nos princípios da comunicação, é essencial familiarizar-se com alguns dispositivos de comunicação comuns. Em redes de computadores, surgem frequentemente termos como repetidores, hubs, pontes, switches, roteadores e gateways. Entendê-los é mais simples do que parece. Ao organizar esses dispositivos com base na hierarquia da rede de computadores, podemos facilmente diferenciar suas funções. Hoje, vamos examinar mais de perto cada um desses dispositivos, explorando suas definições, funções e como eles se interconectam, proporcionando uma visão clara de sua importância em sistemas de rede.
1. Repetidores
Um repetidor é um dispositivo usado para conectar segmentos de rede encaminhando sinais físicos entre dois nós da rede. Posicionados na camada física do modelo OSI, os repetidores estendem principalmente as distâncias da rede amplificando sinais que enfraquecem devido a perdas de transmissão. Eles não interpretam dados como frames ou pacotes; eles se concentram em restaurar a força do sinal. Ao amplificar sinais atenuados, os repetidores evitam erros de dados causados pela distorção do sinal. Em essência, um repetidor atua como um simples amplificador de sinal analógico, garantindo que os dados possam viajar mais longe através dos cabos de rede.
2. Centros
Um hub é um dispositivo de rede básico que conecta vários computadores ou dispositivos de rede em uma rede local (LAN). Operando na camada física (Camada 1) do modelo OSI, um hub funciona recebendo sinais de dados de um dispositivo e transmitindo-os para todos os outros dispositivos conectados. Os hubs não diferenciam os destinos dos dados, o que pode levar a colisões de rede quando vários dispositivos tentam enviar dados simultaneamente.
Ao contrário dos switches, os hubs não filtram nem roteiam o tráfego de forma inteligente; eles simplesmente encaminham sinais para todos os dispositivos da rede. Isto torna os hubs menos eficientes, especialmente em grandes redes. Apesar de serem menos usados hoje devido ao surgimento de dispositivos mais avançados como switches, os hubs ainda são úteis em redes pequenas para simples compartilhamento de dados. Seu baixo custo e facilidade de uso os tornam uma opção viável para conectar dispositivos em configurações básicas onde o gerenciamento avançado de tráfego não é necessário.
3. Pontes de rede
Uma ponte de rede é um dispositivo usado para dividir uma rede maior em segmentos menores e mais gerenciáveis, ao mesmo tempo que permite a comunicação entre eles. Operando na camada de enlace de dados (Camada 2) do modelo OSI, uma ponte filtra e encaminha dados com base em endereços MAC (Media Access Control). Ao contrário de um hub, que transmite dados para todos os dispositivos conectados, uma ponte direciona o tráfego de forma inteligente apenas para o segmento onde o dispositivo de destino está localizado. Isso reduz o congestionamento da rede e melhora a eficiência.
As pontes podem conectar diferentes tipos de redes, como Ethernet a Wi-Fi, e ajudar a expandir o alcance de uma LAN. Ao aprender os endereços MAC dos dispositivos em cada segmento, uma ponte cria uma tabela para rotear dados com eficiência entre seções da rede. Isso o torna uma ferramenta valiosa para melhorar o desempenho da rede em ambientes onde vários dispositivos se comunicam com frequência. No geral, as pontes ajudam a agilizar a comunicação e a melhorar a segmentação da rede. Podem ser vistas como um 'roteador de baixo nível'.
4. Comutadores de rede
Um switch de rede é um dispositivo que opera na camada de enlace de dados (camada 2) do modelo OSI e é usado para conectar vários dispositivos em uma rede local (LAN). Ao contrário dos hubs, que transmitem dados para todos os dispositivos conectados, os switches encaminham dados de forma inteligente para o dispositivo ou porta específica onde o dispositivo de destino está localizado. Eles fazem isso mantendo uma tabela de endereços MAC, que mapeia os endereços físicos dos dispositivos para portas específicas no switch.
Quando um switch recebe um pacote de dados, ele verifica o endereço MAC de destino, consulta-o em sua tabela e envia os dados somente para a porta apropriada, reduzindo o tráfego desnecessário e melhorando a eficiência da rede. Este processo reduz as chances de colisões de rede, tornando os switches muito mais eficientes que os hubs, especialmente em redes de alto tráfego.
Os switches podem operar no modo full-duplex, permitindo o envio e recebimento simultâneo de dados, o que melhora ainda mais o desempenho da rede. Eles também podem segmentar uma rede, fornecendo a cada dispositivo conectado seu próprio canal de comunicação dedicado, garantindo velocidade e confiabilidade consistentes.
Os switches de rede modernos podem suportar vários recursos avançados, como segmentação de VLAN (LAN virtual), QoS (qualidade de serviço) para priorizar tráfego importante e espelhamento de porta para monitoramento de rede. Eles são amplamente utilizados em ambientes empresariais, data centers e até mesmo em redes domésticas, proporcionando escalabilidade, segurança e flexibilidade. Os switches desempenham um papel crucial no gerenciamento eficiente do tráfego e na garantia de uma comunicação tranquila dentro da rede.
5. Roteadores
Um roteador de rede é um dispositivo crucial que conecta várias redes, normalmente vinculando uma rede local (LAN) a uma rede de área ampla (WAN), como a Internet. Operando na camada de rede (Camada 3) do modelo OSI, os roteadores direcionam pacotes de dados entre redes de maneira inteligente, analisando os endereços IP em cada pacote. Os roteadores determinam a melhor rota para os dados com base em fatores como condições da rede, carga de tráfego e destino, garantindo que os dados cheguem ao local correto com eficiência.
Uma das principais funções de um roteador é manter tabelas de roteamento, que armazenam informações sobre os vários caminhos que os dados podem seguir. Quando os dados chegam ao roteador, ele verifica o endereço IP de destino, consulta sua tabela de roteamento e encaminha os dados pelo caminho mais eficiente. Este processo ajuda a reduzir o congestionamento da rede e garante uma comunicação confiável entre dispositivos em redes diferentes.
Os roteadores podem conectar diferentes tipos de redes, incluindo Ethernet, fibra óptica e sem fio, tornando-os altamente versáteis. Eles também melhoram a segurança da rede, agindo como uma barreira entre redes, filtrando o tráfego e impedindo o acesso não autorizado por meio de recursos como firewalls e listas de controle de acesso (ACLs).
Além do roteamento básico, os roteadores modernos geralmente oferecem recursos avançados, como Qualidade de Serviço (QoS) para priorizar tipos específicos de tráfego, suporte a Rede Privada Virtual (VPN) para acesso remoto seguro e Tradução de Endereço de Rede (NAT), que permite múltiplos dispositivos em uma LAN compartilhem um único endereço IP público.
No geral, um roteador desempenha um papel vital para garantir uma comunicação de rede eficiente, segura e escalável, tornando-o a base das redes domésticas e empresariais.
6. Portais
Um gateway é um dispositivo de rede que atua como ponto de entrada entre duas redes diferentes, geralmente conectando uma rede local a uma rede externa como a Internet. Operando em várias camadas do modelo OSI, um gateway pode realizar conversões de protocolo, permitindo que os dados fluam entre redes que utilizam protocolos ou arquiteturas diferentes. Ele pode realizar tarefas como tradução de endereços IP, permitir a comunicação entre redes IPv4 e IPv6 e fornecer segurança adicional ao gerenciar o tráfego de dados. Gateways são comumente usados em redes complexas para gerenciamento de tráfego e controle de acesso.
Quais são as diferenças entre repetidores, hubs, pontes, switches, roteadores e gateways?
Repetidores: Opera na camada física, regenerando e amplificando sinais fracos para estender as distâncias da rede. Exemplo: Estendendo o sinal Wi-Fi em um grande edifício.
Centros: Um dispositivo básico na camada física que transmite dados para todos os dispositivos de uma rede, levando a possíveis colisões. Exemplo: Conectando computadores em uma LAN pequena.
Pontes: Funciona na camada de enlace de dados, conectando dois segmentos de rede e filtrando o tráfego com base em endereços MAC. Exemplo: Vinculando LANs com e sem fio.
Interruptores: Opera na camada de enlace de dados, encaminha dados de forma inteligente para dispositivos específicos com base em endereços MAC, melhorando a eficiência. Exemplo: Dispositivo central numa rede de escritório.
Roteadores: Funções na camada de rede, roteando dados entre diferentes redes com base em endereços IP. Exemplo: Roteador doméstico conectando LAN à internet.
Portais: Atua como um ponto de conexão entre diferentes redes e protocolos, muitas vezes traduzindo entre eles. Exemplo: Conectando uma rede local à internet.
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